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Um blog sobre design e fotos para vinhos com case studies, tutoriais e dicas de vinhos, design e fotografia.

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Imagem de Outubro

De todos os acontecimentos dos anos 60, quer queiramos, quer não a memória dos beatles é inconto​rnável, suplanta até mesmo a lembrança da viagem à Lua, a 1ª operação ao coração, o assassinato de John kennedy, os movimentos estudantis, ou a construção do Muro de Berlim. Foi um grupo que tudo revolucionou,​ tudo influenciou.

Os possíveis consumidores desta Aguardente de 1965, serão, com certeza, desta geração que  viveu e presenciou esses acontecimentos intensamente. São hoje os adultos que outrora foram os  jovens rebeldes e lançaram as bases desta nossa civilização do agora séc XXI.

Podemos fazer um exercício e imaginar estes   4 rapazes de Liverpool,  em 1965, a lançar o album Rubber Soul, que foi o marco da viragem do Rock, ano da produção da aguardente da Caves S João, e que serviu de inspiração para agora criar esta nova imagem.  Uma imagem arrojada e que tudo tem a ver com os anos 60. As cores fortes nos remetem ao psicodelismo da época, os traços dos desenhos que formam os 4 integrantes , um em cada lado da garrafa, tem a ver com o grafismo da época e as cores de Andy Warol . Enfim, mais uma vez a Caves São João lança um produto , e através dele conta a história de uma época da qual fez parte. Apesar de rebelde, a imagem deste produto denota  elegância e classe . Uma aguardente diferente, para um mercado consumidor que viveu  e percebe aquela época.

Livro digital com detelhes do conceito da imagem em :  www.quintas.pt/CLIENTES/94anos


Design: Quintas Comunicação

*produzido na Vox


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A Garrafa



Costumo pensar que grande parte da elegâcia de uma embalagem de vinho está no rótulo e na garrafa, uma garrafa bem feita contribui muito para realçar o rótulo, conferir classe ao produto e, é claro, nos dá pistas da qualidade do líquido que carraga no seu interior.
Ao se comprar uma garrafa, deve-se ter em conta a qualidade da mesma. Muitas vezes encontra-se no mercado garrafas elegantes e bem feitas por preços accessíveis, e, o contrário, também é verdadeiro. Resta-nos conhecer as características que diferenciam as boas garrafas das garrafas de má qualidade.
Imperfeições no vidro e costuras grosseiras (emenda das metades) podem causar rótulos mal colados, mesmo quando se tem uma boa rotuladora. Se é produtor e vai comprar uma garrafa, observe também a Marisa (parte do gargalo),  a profundidade do fundo e o peso/densidade do vidro.
No mercado dos vinhos portugueses, existem principalmente três tipos de garrafas para vinhos tintos, brancos, rosés e verdes. A bordalesa a borgonha e a reno, com algumas variantes relacionadas com a espessura, dimensão, cor e forma. Também se verifica que algumas regiões demarcadas adotam em exclusivo uma ou outra.
Em Portugal, a garrafa Borgonha é conhecida como a garrafa do Dão, visto que essa é a garrafa eleita pela comissão para os vinhos desta região. Esse tipo de garrafa e suas variantes,  também é muito utilizada nos champanhes. O vinho verde tem como característica o acondicionamento em garrafas esguias e de diâmetro reduzido, com variantes de cor e altura, características estas das garrafas reno, pese embora alguns produtores utilizem indistintamente umas ou outras.
Ao nível cromático, a nossa preferência vai para o vidro âmbar ou côr canela. O vidro completamente transparente é mais adequado para o vinho rosé pela côr característica do líquido. Os vinhos brancos, que tendenciosamente se julgam adequados à garrafa branca, perdem a sua relação de qualidade na percepção do mercado, catapultando para um nicho de mercado baixo. O mesmo acontece de maneira mais intensa com as garrafas verdes. Resumindo, as cores mais aconselhadas para as garrafas são o âmbar ou canela para tintos e brancos, e brancas exclusivamente para os rosés.
(António Quintas)
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Imagem de Setembro

Setembro foi o nosso mês de férias e também um mês de muitas notícias boas. Fomos selecionados para a fase final de um importante concurso internacional de rotulagem, além de concluirmos dois grandes trabalhos. Trata-se de dois dos mais importantes fabricantes de papéis para rótulos de bebidas que nos convidaram para conceber e fotografar os rótulos que constam nos seus catálogos. Em breve , após o lançamento a nível internacional destes catálogos, mostraremos pra vocês estes trabalhos. Aguardem!


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Imagem do Mês de Agosto


Há 12 anos atrás começamos o trabalho de imagem corporativa  da Quinta do Mourão.Na Quinta, havia um brasão com uma estrela de cinco pontas e esse foi o ponto de partida para a criação do logo da empresa, que, constituída por 5 Quintas , tem uma estrela com cinco pontas na qual uma delas simboliza a Quinta do Mourão  e é sempre destacada no logo. Os braços da estrela também nos remete para a imagem dos socalcos do Douro. A cápsula leva o texto de um dos documentos escrito da Quinta, creio ser essa a primeira vez em que se usou textos escritos nas cápsulas.
Já tantos anos se passaram e a Quinta do Mourão continua fiel ao slogan, que também criamos " Tradição que se cultiva" .
O Rio Bom, Uma das marcas da Quinta que antes era apenas de vinhos tintos, agora também tem na sua família o Vinho do Porto. Esse novo rótulo possui uma imagem que denota tradição, elegância, sobriedade, modernidade, e segue a mesma linha  do trabalho que se iniciou há 12 anos atrás.


*produzido na VOX
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Imagem do Mês de Julho

Começam as vindimas e neste mês gostaríamos de homenagear através de imagens, a todos que, por paixão, trabalham na produção dos vinhos portugueses.

                            Tenham todos uma ótima vindima

























   Mais imagens em http://www.quintas.pt/vindimas

   Fotografia: Moema Quintas

   Todos os direitos reservados. Proibido a reprodução
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Imagem de Junho



Sr. Fausto Nuno,  nos antigos tempos  costumava ir  às suas vinhas de bicicleta. Fomos buscar para este rótulo a bicicleta do Sr. Fausto, o "Avô Fausto", que ainda hoje é guardada com carinho, e, segundo nos conta o seu neto e atual produtor da Quinta das Bágeiras, Mário Sérgio Nuno , "Ainda funciona na perfeição e, vez por outra, dou as minhas voltinhas nela".

O rótulo segue o mesmo lay out dos vinhos da marca Pai Abel, que também foi concebido por nós . Com um cortante que nos remete aos selos dos correios e nos faz pensar em cartas, passado e viagens, a memória dos selos é repleta de  saudosismo poético, por quem utilizou e por quem ainda o utiliza, e tem tudo a ver com reencontro e momentos felizes.

No rótulo Avô Fausto, a bicicleta foi desenhada a partir da bicicleta usada por ele e que foi fotografada por nós. A foto acompanha a garrafa na imagem acima. Abaixo os vinhos Pai Abel e Avô fausto.

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Imagem de Maio


Sóbrio, elegante e ao mesmo tempo não deixa de chamar atenção numa montra. Foi esse tom que queríamos num rótulo de um espumante topo de gama singular. O rótulo segue a linha dos outros vinhos do mesmo produtor, que fizemos há alguns anos e que leva sempre a sua assinatura .


 *produzido na VOX
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Imagem de Abril


Designer: António Quintas

Este rótulo pretende demonstrar a capacidade de utilização de cunhagem em papel apropriado. É um rótulo que evidencia a tendência atual da tridimensionalidade. Usamos os números, porque nos trás a doce lembrança dos tempos de escola, tempos estes em que as perguntas , principalmente  as de Matemática, eram sempre uma constante na vida de estudante. 

Por vezes, os conceitos representados nos rótulos não são apenas descritivos, mas também apelativos e tendentes a formular no intecto do mercado uma expectativa, uma interrogação.

Este rótulo foi produzido pela Vox
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A Marca





O termo, marca, é frequentemento usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica onde pode ser feita através da composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica.

A construção de uma marca é uma operação intelectual que tem por base a identificação de um produto no contexto do mercado a que se destina. Muitas vezes, é apresentada a um designer uma marca já construída, sem obedecer a regras da construção. Neste caso, resta ao designer camuflar essa má construção através de elementos apelativos que a tornem mais visível, notória e que atinja os objectivos explicitados no briefing. Quando é facultada ao designer a possibilidade de interferir na construção do nome, o resultado final, estético e comunicativo será mais coerente e sólido.
Para se conseguir uma marca nominal e seus objectivos, há de se ter em conta algumas regras:

1.O nome deve ser curto para fácil memorização. Poderá ser objectivo, subjectivo ou figurativo. A fonética auditiva e verbal deve ser facilmente perceptível e aceite pelo cérebro.

2.A palavra destinada `a marca não deve conter acentos

3.Dever-se-ão evitar os ditongos nasal.

4.A marca ideal deverá ser um nome conhecido ou percebido universalmente Dever-se-á ter em conta o significado da palavra no contexto do mercado nacional e internacional.

5.Palavras que possam dar origem a ambiguidades ou conotações negativas devem ser rejeitadas.

6. Marcas que utilizam nomes simbólicos, abstractos, tenderão a remeter para um posicionamento alto.

Um bom exercício para se identificar uma boa marca é prestar atenção nas conversas diárias, palavra por palavra, aí encontraremos alguma que nos atrairá mais a atenção e memorização. Em suma, uma boa marca é aquela que é facilmente memorizada, perceptível, audível, significante e universal.



A MARCA E SEU SIGNIFICADO

Todos nós,  já nos deparamos com inúmeras marcas cujo significado , é facilmente identificado ou não. É mais fácil para um consumidor memorizar uma marca cujo significado lhe seja familiar. Por outro lado, o abstracto nominal de uma marca pode criar expectativas no conhecimento do seu significado e dar origem a que este consumidor, pelo inusitado e pela sua ânsia de conhecimento, tente descobrir o porquê desse nome, dando origem a um apego mental perante uma palavra por ele desconhecida. A significância demasiadamente objectiva, se não tiver algo mais que a sua expressão oral, pela sua vulgaridade será facilmente esquecida, ou seja, no mercado competitivo o valor diferencial revela-se em tudo aquilo que se torne algo de novo.
Por vezes, no mercado dito alto, será a simplicidade do nome, com ou sem conflitos intelectuais, que cativará a atenção e que irá remeter elegância a marca.

Nomes rebuscados serão mais sujeitos a apetência dos mercados médio e médio baixo. Nomes que tenham a ver com algo mais do que na realidade significam, projectarão o seu efeito no mercado alto.

A construção de um rótulo baseado numa determinada marca deverá ter em conta, independentemente do significado desta, a cultura, faixa etária e status do consumidor a que é destinada.
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Imagem de Março

Quando fizemos o briefing para  esta marca , observamos que nos jardins do Chão da Quinta havia sebes que foram podadas com formas geometricas e formavam quase um labirinto.Tentamos reproduzir de modo abstrato essas sebes num rótulo que leva um papel texturado e imita o chão da Quinta com relevos,pequenos apontamentos em dourado e a assinatura do produtor, que personaliza o produto. Há tempos atrás, fizemos o colheita normal, que foi o primeiro rótulo desta marca e o  Premium Selection.  A imagem de Março é um upgrade destes  rótulos. É um produto que representa o vinho  de mais alta gama desta empresa.
Rótulo Premium Selection do Chão da Quinta
*produzidos na VOX
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Imagem de Fevereiro

Em Consonância com a nomeclatura da marca, neste rótulo utilizamos papel pintado com cor terra onde se visualizam linhas que querem representar curvas de nível, bem como os patamares e socalcos do Douro, região do qual esse próduto é proveniente. É um produto de gama média, mas que nem por isso deixa de ter uma imagem bem cuidada.

 *produzido na VOX
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Imagem do Mês de Janeiro


A marca "invulgar" é um projeto de 5 enólogos e essa invulgaridade sugeriu e delineou o seu conceito. Utilizamos um material novo , não comum na rotulagem. Esse material é uma película metálica a que depois, por processos técnicos, simulamos o efeito de estanho. Essa invulgaridade também é sugerida de certo modo com o último "R" em posição não convencional. Além do processo de simulação do estanho, foi utilizada cunhagem e sombreamento nos elementos. Um rótulo que, acreditamos, chama a atenção pela sua invulgaridade.

*produzido na VOX
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Imagem do Mês de Novembro

Azulejo em Arte nova - Aveiro
Chenopodium Murale é a designação botânica da erva conhecida por Pé de Ganso, existente no Vale Dom Pedro, sítio onde estão implantadas as vinhas que deram origem a este vinho.
Fazendo uma associação à estética da Arte Nova, onde eram utilizados elementos orgânicos, plantas e animais , quisemos recordar neste  rótulo da Bairrada, região onde a Arte Nova está presente, este período estético . O rótulo envolve toda a garrafa como a querer proteger um conteúdo precioso. A imagem que ilustra o rótulo pode sugerir um pássaro formado por linhas sinuosas associada às plantas.O rótulo é todo branco, trabalhado em alto relevo , fazendo lembrar as cantarias do período da arte em que nos inspirou.Uma imagem de aspecto jovem, como o produtor, e, ao mesmo tempo limpa e elegante.

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Imagem do Mês de Dezembro

A imagem de Dezembro faz parte do projeto "Rumo ao Centenário" da Caves São João, e, constitui a 4ª edição deste projeto que teve início  em 2000, quando a Caves São João completou 90 anos, e será concluído em 2010, quando essa empresa completará 100 anos.Trata-se de uma coleção de garrafas onde cada uma marca um acontecimento correspondente a uma década. Começamos com a década de 1920-1930, ano em que a empresa foi fundada, com um rótulo que representa o início do cinema falado. Na década de 30-40 fizemos uma imagem alusiva à polémica transmissão de rádio do Orson Wells  . A carta das Nações Unidas dobrada em forma de um pássaro(tsuro), que representa paz e esperança, ilustrou a década que, para nós, foi a mais difícil, 40-50. Em Dezembro, Os anos 50, ou "Anos Dourados" serviram, de suporte para o conceito da década de 50-60.


Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50, no início da década, torna-se mais feminina e glamourosa. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50: o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, caracterizado pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, do qual as atrizes Rita Hayworth, Ava Gardner e as pin-ups, loiras e com seios fartos, são ótimos exemplos. Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos - a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
A indústria do jeans floresce.  Todos usavam um mesmo estilo de roupa. Assim, é a partir desse momento de massificação que o ideário rebelde passa a ser construído.
O cinema lança a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude rebelde que na época da alta costura lança um visual mais “largado” como contestação do que lhes era imposto. Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys”.
 A juventude dos anos dourados adotou o rock and roll como estilo musical e elegeu grandes ídolos como, por exemplo, o maior deles, Elvis Presley. A nova música, com um contratempo acentuado e um ritmo dançante, afirmava ainda mais essa rebeldia surgida na década e trazia uma atitude mais revolucionária. Era uma música rebelde para uma juventude rebelde.

A imagem para este vinho trás muitos poás, ou bolinhas, padrão típico dos tecidos femininos. A caixa é toda confeccionada em papel que imita tecido com bolinhas pretas e brancas na parte da frente no exterior, e brancas e pretas interiormente e nas laterais. Além da imagem de figuras marcantes, o rótulo faz alusão ao cinema. Pela maneira como são colocadas as bolinhas, lembra-nos as fitas dos filmes. A caixa é toda em preto e branco e a cápsula também. O rótulo tem uma transicão das figuras a preto e branco que passam, em determinado momento, a coloridas. O resultado disso é uma imagem com as cores, a alegria, o movimento e um pouco da sensualidade característica desta que foi a década de 50-60. 



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