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Qual o tamanho ideal das letras no rótulo?



Ergonomia visual é a disciplina que estuda a relação da dimensão necessária para a compreensão ou visualização de uma mensagem ou objecto em função da distancia. No caso específico do rótulo, temos que considerar o tamanho necessário a um lettring, mais concretamente à marca, para que seja facilmente perceptível no espaço que medeia a montra e o consumidor. Se utilizamos num rótulo a marca em caracteres tipográficos superiores ao indicado em função da distancia a que se observa, isto será uma acentuação, um exagero, esse sinal gráfico passa a ser um sinal plástico de fascinação, não devendo ter outros elementos plásticos que o contrariem.
Por outro lado, a marca transcrita em dimensões menores obrigará, por questões de fascinação, a uma maior complexidade recaindo, assim, numa situação que poderá provocar ruído visual. Este ruído, como o próprio nome indica, provocará rejeição tal qual um som alto ou estridente que nos perturba os ouvidos.

O normal na apresentação de uma marca é o sentido horizontal. É de fácil leitura e ergonomicamente bem resolvido, contudo é estático, pouco dinâmico e sem vibração e deverá ser complementado através da forma onde está inserido, através de linhas ou outros elementos de composição com outras formas mais dinâmicas que provoquem um desequilíbrio estético.

A inserção do nome da marca ao centro do espaço do rótulo, revela uma postura clássica tradicional.Tal qual a bandeira japonesa, que concentra em si própria a atenção e mensagem estética, ela deverá ser equilibrada com o peso calculado do espaço vazio circundante. Mas, achamos nós que para uma maior eficácia, se dividirmos o rótulo em três, a marca deverá ser colocada num espaço do primeiro ou segundo terço da divisão, conforme explicaremos quando falarmos sobre as regras estéticas de composição.

Quando é utilizada a nomenclatura da marca no sentido vertical, deverá ser também colocada no primeiro ou segundo terço com algo que a equilibre do lado oposto. Este desequilíbrio estético é fundamental para a aceitação, contudo, e neste caso, existem constrangimentos que têm a ver com o diâmetro e curvatura do invólucro.
No caso da marca ser transcrita na oblíqua, ela terá uma postura mais inusitada destinada, por isso mesmo, ao mercado jovem.

* Não devemos esquecer as exigências e constrangimentos provocados pelas comissões vitivinícolas.

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